Publicado em:24 de setembro de 2016

Anna Kendrick como Capa da Instyle UK de Novembro + Novos Outtakes + Entrevista! [Atualizado]


Outtakes


LQ


Vídeo dos bastidores


Entrevista

Anna Kendrick fala sobre cantar, ser um pouco estranha e tentar ser pé no chão em Hollywood…

Para Novembro, o time InStyle foi até LA para fotografar a fabulosa Anna Kendrick. Segue abaixo o que acontece quando enviamos uma jornalista e juntamos a fanática por Eva Barlow, Anna Kendrick, para fazer essa sessão de fotos…

Ela atua, canta e dança, e vive praticamente no topo da placa de Hollywood, não porque ela é tão Los Angeles, mas porque ela precisa dormir o máximo possível. Ela se esconde tão rápido no seu restaurante local que eu quase nem a vejo. Com o seu jeitinho, ela chega, senta no seu lugar, prende o cabelo em um rabo de cavalo, usa pouca maquiagem, e com uma camiseta cinza, pede um prato de frutas. “Eu fiz você vir aqui e me senti um pouco egoísta. Eu literalmente saí da cama fazem 3 minutos. Você falou para o meu agente que você estaria sentado perto do bar, por isso passei reto.”

Ela abre um sorriso. Esse é o senso de humor de Kendrick. Um pouco desequilibrada, ela vem com aqueles olhos pequenos azuis. Ela gosta de ver você na ponta dos pés. Ela está sempre assim, apesar de tudo.

Ano passado Kendrick fez 30 anos de idade e atualmente tem 4 filmes para serem lançados. Ela também está para lançar um livro entitulado Scrappy Little Nobody. Ainda no meio deste mês, a animação da Dreamworks, “Trolls“, a qual ela dá a voz para a princesa líder Poppy, a comédia do verão Mike and Dave Need Wedding Dates e o filme de ação The Accountant, o ano de Kendrick reflete de acordo com a variedade de filmes que ela já fez parte. Como Twilight em 2008 (fez um sucesso incomum, já que o primeiro filme da saga não foi tão bem aceito), ela realmente fez-se aparecer na franquia Pitch Perfect (2012), sendo a ídolo de inúmeras meninas. Por trás de sua linda voz, no entanto, ela faz um grande sucesso com os adultos também. Apesar de ter sido nomeada para o Oscar por sua atuação em Up in the Air em 2010, ela escolheu permanecer na sua zona de conforto que são comédias musicais.

Fora de cena, ela tem a língua afiada, ela se solta no Twitter, deixa de ser a tradicional menina americana, não sendo nada tímida. “Vocês me vestiram ontem para a sessão de fotos. Estava extremamente calor naquele deserto, se eu não estivesse com roupas tão caras, ia achar que estava indo acampar.”

Você gosta de fazer sessão de fotos?

“Eu nunca sei o que eu estou fazendo, portanto eu acabo deixando a loucura de uma sessão de fotos de lado e me caracterizo como uma personagem de alguma marca/franquia. Ontem, por exemplo, eu estava atuando como a bêbada Galadriel de O senhor dos Anéis, gritando como se fosse a voz de Cate Blanchett: No lugar de um lord negro, você teria uma rainha…traiçoeiro dos mares…” e o fotógrafo estava quase mandando eu ficar quieta para tirarmos as fotos logo.”

Essa seria uma boa maneira de lidar com qualquer tipo de sentimento de auto-consciência…

“Sim. Quando você está em frente as câmeras, finge que você é o feiticeiro Elven. Eu tenho aquele sentimento clássico americano totalmente positivo (sobre meu corpo) e de repente me odeio demais. Esses sentimentos vem e vão, como ondas. Normalmente estas ondas duram de 5 a 7 segundos.”

Com tantos filmes para estrear em 2016, como você está organizando seu tempo?

Mal. Minha vida tem decaído nos últimos 4 anos. Eu tive algum tempo de folga acidentalmente, e assim consegui curtir ,abrir meu e-mail ao menos, ver meus amigos, dormir na minha própria cama. Eu sou uma dorminhoca de primeira. Também consegui organizar minha garagem, o que me deixou muito feliz, que parecia que eu havia usado drogas. Eu construí algumas prateleiras industriais, comprei canos no Ikea, consegui colocar as decorações de natal em caixas transparentes para que eu conseguisse ver o que tinha dentro….eu sinto que usei drogas só de falar sobre isso neste momento.”

Muitos filmes resultam em muitos tapetes vermelhos. Como você se prepara para eles?

“Sabe, eu estou tentando dar uma segurada nessa minha mania de não querer parar de trabalhar um só minuto porque eu realmente acho que as pessoas não querem me ver em 6 filmes em um só ano. Minha equipe tenta conseguir diversas roupas, como uma grande maratona de modelos. Eu adoraria pensar como Chloë Sevigny e não dar a mínima bola para o que o E! News pensa. Quando eu experimento um vestido Marni, eu gosto, porém penso: “Mas eu vou ser linchada se usar isso..”
Seria incrível se você aparecesse na premiere de Trolls com um cabelo igual aos personagens, bem alto…

“Eles deram esta ideia para a Comic Con e eu estava curtindo. Como se eu fosse uma drag queen? Demais. Esse é meu sonho na verdade.”

Sua personagem Poppy é uma cantora feliz que quer salvar seus amigos do mal. Você colecionava Trolls quando pequena?

Eu não colecionava, porém tive alguns. Eu penteava os cabelos deles, com escovas de cabelo para Barbie. Eu tive uma relação complicada com as minhas Barbies. Eu derretia elas no sol com óculos de aumento. Trolls são feios porém fofos. Como se fosse um cão da raça Pug, sabe? Tão feios, mas eu os amo.”

Você contracena com Justin Timberlake. Você acha chato que ele é muito bom em tudo que faz?
“Sim. É muito chato quando você grava a música para o filme, e ela fica muito boa, mas daí você escuta a parte dele e dá vontade de ir para casa. Vocalmente, você não tem como competir com ele.”
Aos 31 anos de idade, você é quase uma lenda do cinema porque você fez papéis diferentes um do outro durante todos estes anos. Você já provou que pode fazer papéis sérios como em Up in the air e agora você teve a liberdade de mostrar seu talento em comédias. É uma trajetória atípica.

“Eu achei que você ia dizer “porque você é tão inteligente e cheia de graça”. Eu acredito que estas comédias irão servir para a próxima geração, assim como Tommy Boy foi pra mim. A única razão que eu e meu irmão sabíamos como nos comunicar quando éramos pequenos foi por causa desse filme, sabe? Aquilo me pareceu mais propício do que algo como Up in the air. Eu não estou falando mal de comédias, e sim o oposto.”

Você teve a chance de trabalhar com grandes nomes. Meryl Streep por exemplo…

“Meryl e George Clooney (Up in the air) são tão bons (em atuar), melhores do que eles precisam ser e ambos são tão normais. Eu trabalhei com vários outros atores famosos, que são muito mais sem noção do que estes dois. Eles realmente vivem em outro planeta.”

Você sente pressão para ser engraçada?

Não, e eu sou muito agradecida por não ter que fazer o papel de um típica menina americana quando eu encontro fãs, do tipo “acredite nos seus sonhos”, ou então, “era um sonho te conhecer”. Eu não sei como fazer isso. Eu sou uma estranha o tempo todo. Por isso sou tão ruim nos correios. Eu estou na fila errada? Eu preenchi o formulário errado? Eu pratico o que preciso fazer, antes de ir lá de verdade.”

Aos 12 anos de idade, você foi a segunda artista mais jovem a ser nomeada para um Tony pelo seu papel em High Society na Broadway. Você foi uma criança socialmente diferente por causa de um sucesso tão cedo?

“Uma parte do meu cérebro de 12 anos esperava que isso me fizesse popular e a outra parte me fez um alvo. Qualquer um que falava comigo eu achava que estava tirando sarro de mim, por isso é difícil definir alguma coisa. Todo mundo passa pelo ensino fundamental achando que estão sendo feitos de bobo.”

Na sua vida, ter este senso de humor ajudou um pouco?

“Sim, pessoas mais sérias raramente tem senso de humor. Meu pai tem aquele humor Irlandês, pelo qual eu acabei herdando. Ele levou toda nossa família para assistir a peça The Beauty Queen of Leenane, e eu e meu irmão amamos. Minha mãe nos olhou e na mesma hora falou: “Vocês são doidos, isso não é engraçado. É humor negro e triste. Portanto, sim, eu vejo humor em qualquer coisa.”

Em Mike and Dave Need Wedding Dates, você atua com sua melhor amiga Aubrey Plaza. É sobre duas garotas que aceitam o convite de dois irmãos (Zac Efron e Adam Devine) para ir ao casamento da irmã deles no Hawaii. Vocês duas causam tumulto. Na vida real, vocês são assim?

“Bom, fomos para o México uma vez, mas nós não acabamos com a vida de ninguém. Nós conhecemos alguns Mormons, pelos quais estávamos esperando que aprontassem com a gente, mas aí os pais deles estavam com eles e isso passaria dos limites. Aubrey e eu participamos do filme super animadas para bagunçar mesmo. Teve um dia que tive que improvisar e acabei colocando meus dedos dentro da boca do Zac Efron. Uma recordação que ao mesmo tempo me sinto orgulhosa e com vergonha.”

Você participou de alguns musicais também: The Last Five Years, Pitch Perfect, Into the Woods. Você fez o impensável – você fez musicais crescerem. Você canta o tempo todo?

“O tempo todo. Não consigo parar. Traga uma tropa para me parar que você não vai conseguir. Eu não me preocupo com as pessoas se elas vão gostar dos meus filmes. Se as pessoas acham que musicais são chatos, é difícil mudar isso. É difícil tirar da cabeça das pessoas que algo chato, não é chato. Você sabe que Keanu Reeves tentou mudar, bom pra ele.”

Você evitou a vida dos jovens de Hollywood. Como você se mantem pé no chão?

“Meus amigos são os mesmos desde que eu vim para LA, eles sempre foram muito legais comigo mesmo eu sendo desempregada, aspirante em ser atriz. Por isso me apeguei a eles. A única coisa que me incomoda sobre a fama é quando eu mesma noto algum comportamento meu que eu estou tendo que eu não teria se eu estivesse em outra profissão. Por exemplo, quando eu fui na Ikea buscar as caixas para minha garagem? Eu estava escondida atrás de um chapéu de baseball enquanto uma família passava por mim. Eu não sei se isso é legal, mas é algo que eu faço.”

Seu primeiro livro sai em Novembro. O que você está sentindo sobre isso?

“Nervosa por estar fazendo tudo sozinha. Um publicitário mencionou uma parte de uma matéria que escrevi para a Vogue (Um diário do Oscar em 2014) e eu fiquei tipo: “Se você realmente gostou disso, eu acho que consigo escrever 200 páginas.” Eu fiquei esperando que duendes viessem me dizer como escrever um livro. Eu fiquei um pouco maluca com tudo isso, mas as coisas acabaram fluindo depois.”

As pessoas gostam dos seus tweets. Eu particularmente adoro “Eu sempre ouvi que Tom Cruise é incansavelmente positivo e eu adoraria trabalhar com ele um dia. Eu acho que eu conseguiria quebrar ele.”

“Eu não quis dizer que seria tão cruel a ponto de quebrar ele. Eu simplesmente sou pessimista o tempo todo. Estar ao meu redor, induz ao cinismo nos outros. É o que eu espero, no entanto.”

Existem rumores ridículos na internet sobre você, como por exemplo: “Anna Kendrick aparentemente ama abacaxi” o que é verdade, pois você está comendo abacaxi agora mesmo.

“(Batendo palmas) Isso é realmente uma matéria? Eu abracei a vida saudavel de LA, assim como eu arrumo minha cama todo dia, ou seja, jamais. Essa coisa de comer saudável é ótima e eu me sinto muito bem com tudo por uns 5 dias no máximo. O tempo todo eu penso “Esta é a última vez que eu perco a linha.” Momentos depois eu estou comendo um hambúrguer do In-N-Out no meu carro.”

Você é fã de Game of Thrones. O que você quer para o futuro da série?

“Eu só quero que as pessoas parem de morrer. O problema é que, é tão gostoso quando as coisas vão de mal a pior.”

Você fez 30 anos ano passado. O que mudou?

Não tem nada demais em ser uma mulher de 30 anos. Talvez há algo em uma de 28, mas não na de 30. Tem uma segurança nisso, o que é incrivelmente estúpido e abstrato. Mas como uma pessoa que pode estar no mesmo ambiente que pessoas que não me levem a sério como eu gostaria, é legal poder dizer isso a eles: “Eu acredito que o termo é MULHER agora.”

Porque você sente que não está sendo levada a sério?

Como mulheres, nós somos ensinadas que o que falamos não é valorizado né? Seja a questão do sexismo ou piadas na internet onde falam que queremos ser ouvidas, nós não queremos que nossos namorados resolvam todos os nossos problemas, etc… A lógica é sempre que se você deixar seu namorado te ajudar, está tudo ok. O problema é que nós não pensamos em todas as soluções. Alguma coisa em fazer 30 anos faz você estar um passo mais próximo a saber lidar com seus próprios sentimentos. Uau. Eu me sinto muito forte. Que grande maneira de acabar esta entrevista.”



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